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sexta-feira, maio 27, 2005

A rábula Constâncio

Dou voltas pela blogoesfera, leio os jornais, vejo a TV, ouço a rádio, espero críticas mordazes e rápidas, mas... quase nada. Um pequeno esclarecimento no 4R e pouco mais.

Será que não vão escarnecer a rábula Constâncio? Vão calar e fingir que acreditam na surpresa socrática? Ou será que estão a ser "compreensivos", para deixar o governo preparar psicologicamente os pacóvios?

Seja como for, sinto-me insultado.

Registo também a atitude do Senhor Presidente, que, no tempo do governo anterior, dizia que "há vida para além do défice". Agora, com os seus correlegionários no poder, o défice é uma prioridade. Que grande isenção no apoio aos governos democraticamente escolhidos...

Uma palavra para o Dr. Constâncio. A sua imagem de profissionalismo acima dos partidos sai mal tratada. A rábula a que se prestou para auxiliar o PS no governo nunca poderia acontecer com outras forças políticas ao leme do país.

Também aqui o cartão rosa falou mais alto...

2 Comments:

Blogger Sergio Barroso said...

Já postei sobre este assunto. Creio que as Medidas, em geral, são mais justas do que eficazes em termos de retorno financeiro. Creio que não há grande volta a dar-lhe e que teremos de ser mais tributados, agora não estou para ser tributado para pagar as SCUT. Quanto á dramatização e encenação, é evidente que houve mas, como já escrevi, teve apenas como objectivo limitar as manobras despesistas do aparelho socialista. Toda a gente sabia que se tinha de cortar na despesa e de subir nos impostos, o que era preciso era criar um contexto de dramatização para cercar a gula socialista. Sócrates lixou, antes de mais o aparelho. Pessoas amigas que participaram no Novas Fronteiras disseram-me que se iam afastar porque a gula daquela gente era completamente irreal face ao estado do país, e que o Sócrates não ia ter mão naquilo. Afinal, parece que teve.
um abraço
Francis

sexta-feira, 27 maio, 2005  
Blogger raiva said...

A rábula é uma vergonha. Se era necessária para consumo interno do PS, então pior ainda...

A atitude dos jornalistas, que cilindraram o Santana Lopes por este ter cão e por não ter, é agora de grande docilidade. (Ainda hoje, 28/5/2005) jlima atacava, no Expresso, PSL.

O Pulido Valente escreve hoje, de forma interessante, sobre este fenómeno de a mentira e a encenação terem entrado na política portuguesa para não sair mais.

Por estas e por outras concordo com ele quando diz, "há no ar uma anarquia mansa que tudo destrói".

sábado, 28 maio, 2005  

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