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quinta-feira, janeiro 19, 2006

A pressa do PS

No DN de hoje:

Apesar da audiência na AR estar já agendada para sexta, a hipótese de ser marcada para segunda-feira, o dia seguinte às eleições presidenciais, chegou a ser colocada em cima da mesa. Osvaldo de Castro, presidente da comissão, chegou a colocar esse cenário em cima da mesa, contando com o apoio do PCP. O facto de ser o último dia de campanha eleitoral para as presidenciais e dos deputados de partidos com pouca representação, como o Bloco de Esquerda ou o PCP, necessitarem de participar em acções de campanha, foi equacionado. Mas o PS insistia que deveria ser sexta-feira - como, aliás, já se tinha insurgido contra o facto de o PGR ter recusado comparecer no Parlamento na terça-feira, como pretendiam os socialistas. Mas o Bloco também insistiu na sexta-feira e foi consensualizado que a audiência se realizaria no último dia oficial da campanha.

Tanta pressa do PS... tinha mesmo de agendar esta reunião para o último dia de campanha eleitoral?

Não sei se esta ansiedade do partido do governo anuncia boas ou más notícias. Por um lado, parece que acreditam na vitória de Cavaco; por outro, dá ideia que os pedófilos vão ganhar mais uma batalha...

Este caso das disquettes do envelope 9 durou 40 minutos no programa Quadratura do Círculo. É obra, sabendo nós que foi o último antes das eleições. Sobraram uns minutinhos para falar das presidenciais. O sinistro Jorge Coelho lá foi deixando a ameaça, qualquer coisa como "não basta ao PGR explicar o caso das disquettes, há mais explicações a dar, caso contrário..."

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