Papa incendiário, ou "quem tem cu tem medo"?
Hoje no Público, de um artigo de José Vítor Malheiros (texto completo aqui), cito:
...o Papa Bento XVI não pode dizer o que disse em Ratisbona. As suas palavras, se foram medidas, mostram-nos um papa calculistamente incendiário e apostado em alimentar e liderar um conflito de religiões.
É evidente que isso [a agressividade dos radicais islâmicos] também existiu no mundo cristão - as conversões à espadeirada, os massacres de "infiéis", os autos-de-fé e a Inquisição (cuja versão modernizada Ratzinger dirigiu) são páginas negras da história "ocidental" e é verdade que continua a haver quem faça do cristianismo uma leitura retrógrada, fundamentalista e agressiva (certos evangelistas norte-americanos são um exemplo).
...
não se pode pôr de lado a acção política e deixar de tentar compreender o fenómeno do terrorismo para erradicar as suas causas e para dissolver a base de recrutamento dos terroristas.
Mais um advogado da censura em nome da irritação islâmica.
Na minha terra percebe-se logo o que se passa aqui: quem tem cu tem medo. E o medo é mau conselheiro; onde era necessário estar firme vemos proliferar um sem número de posições, como dizer?, de cócoras. (Nem todas!)
Haverá mensagem mais clara a enviar aos bombistas para lhes mostrar que o crime compensa?
...o Papa Bento XVI não pode dizer o que disse em Ratisbona. As suas palavras, se foram medidas, mostram-nos um papa calculistamente incendiário e apostado em alimentar e liderar um conflito de religiões.
É evidente que isso [a agressividade dos radicais islâmicos] também existiu no mundo cristão - as conversões à espadeirada, os massacres de "infiéis", os autos-de-fé e a Inquisição (cuja versão modernizada Ratzinger dirigiu) são páginas negras da história "ocidental" e é verdade que continua a haver quem faça do cristianismo uma leitura retrógrada, fundamentalista e agressiva (certos evangelistas norte-americanos são um exemplo).
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não se pode pôr de lado a acção política e deixar de tentar compreender o fenómeno do terrorismo para erradicar as suas causas e para dissolver a base de recrutamento dos terroristas.
Mais um advogado da censura em nome da irritação islâmica.
Na minha terra percebe-se logo o que se passa aqui: quem tem cu tem medo. E o medo é mau conselheiro; onde era necessário estar firme vemos proliferar um sem número de posições, como dizer?, de cócoras. (Nem todas!)
Haverá mensagem mais clara a enviar aos bombistas para lhes mostrar que o crime compensa?
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