O acordo da justiça
"A juíza Ana Peres entregou ontem um despacho no qual pede que sejam efectuadas novas perícias às testemunhas de acusação para avaliar a sua capacidade de prestar testemunho.
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Miguel Matias, advogado dos ex-alunos da Casa Pia, manifestou-se surpreso à saída do julgamento, que continua a realizar-se à porta fechada. "Reajo com alguma surpresa, terei de falar com os meus clientes para saber qual a sua disponibilidade para serem novamente avaliados." Matias sublinhou ainda que "os jovens já sofreram várias perícias" e que as testemunhas já depuseram em tribunal, "algumas há mais de um mês".
O advogado não põe sequer a hipótese de os peritos da Universidade do Minho virem a declarar a incapacidade de prestar testemunho dos jovens. "Não coloco a hipótese, nem sequer a nível académico ", afirmou. Miguel Matias frisou aos jornalistas que os jovens são "seres humanos vitimizados" e que novas perícias constituem "mais uma violência".
O defensor de Carlos Silvino, José Maria Martins, também se mostrou surpreendido, porque se trata de pessoas que "já prestaram testemunho". O advogado considerou ainda que novas perícias vão atrasar o julgamento e que não contribuem para o normal desenrolar da justiça. "Não me parece bom para a justiça submeter os jovens a mais perícias."
A juíza justificou a escolha do Instituto de Educação e Psicologia da Universidade do Minho por ser uma entidade nova, diferente da que realizou os exames médico-legais feitos pelo Instituto de Medicina Legal. "
Bem me queria parecer que o acordo significa que os pedófilos (e os douradores de apitos) não vão para a cadeia...
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Miguel Matias, advogado dos ex-alunos da Casa Pia, manifestou-se surpreso à saída do julgamento, que continua a realizar-se à porta fechada. "Reajo com alguma surpresa, terei de falar com os meus clientes para saber qual a sua disponibilidade para serem novamente avaliados." Matias sublinhou ainda que "os jovens já sofreram várias perícias" e que as testemunhas já depuseram em tribunal, "algumas há mais de um mês".
O advogado não põe sequer a hipótese de os peritos da Universidade do Minho virem a declarar a incapacidade de prestar testemunho dos jovens. "Não coloco a hipótese, nem sequer a nível académico ", afirmou. Miguel Matias frisou aos jornalistas que os jovens são "seres humanos vitimizados" e que novas perícias constituem "mais uma violência".
O defensor de Carlos Silvino, José Maria Martins, também se mostrou surpreendido, porque se trata de pessoas que "já prestaram testemunho". O advogado considerou ainda que novas perícias vão atrasar o julgamento e que não contribuem para o normal desenrolar da justiça. "Não me parece bom para a justiça submeter os jovens a mais perícias."
A juíza justificou a escolha do Instituto de Educação e Psicologia da Universidade do Minho por ser uma entidade nova, diferente da que realizou os exames médico-legais feitos pelo Instituto de Medicina Legal. "
Bem me queria parecer que o acordo significa que os pedófilos (e os douradores de apitos) não vão para a cadeia...
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