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terça-feira, maio 31, 2005


Parabéns ao Vitória de Setúbal pela Taça de Portugal e por aumentar o tempo record, que já vai em meses, durante o qual o Benfica não marca nenhum golo legítimo! Posted by Hello
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Sampaio e o défice

O Presidente da República, Jorge Sampaio, "fez hoje um apelo ao "espírito patriótico" das associações sindicais e patronais para que convirjam na busca de uma solução para a "grave situação" das contas públicas", como se pode ler no Público.

Este é o presidente para o qual "há vida para além do défice" (dito no tempo tempo do governo PSD/PP).

Se mesmo o mais alto magistrado da nação faz política rasteira com o défice, ao valorizá-lo somente no tempo de governação socialista, boicotando o esforço de mobilização para o rigor de contas na época do governo anterior, é porque o défice não é grande problema.

Ou então este presidente é um grande pândego...
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O artigo de Santana Lopes

Publicou PSL um artigo no DN de dia 29/5/2005 sobre estas coisas do défice.

O Ávido, que o transcreve abaixo, tem um comentário a fazer: PSL está cheio de razão. Que me desculpe a matilha, mas é assim mesmo, está cheio de razão!

Aqui vai:

"Entendi exactamente o que se passou nas eleições legislativas de 20 de Fevereiro de 2005. Do mesmo modo, já sabia o que iria acontecer depois. Mas o quadro da explicação só ficou completo nesta semana.

A 17 de Novembro de 2004, logo após o Congresso do PPD/PSD e dias antes do anúncio da dissolução da Assembleia da República, durante o debate sobre o Orçamento do Estado de 2005, o deputado Jaime Gama disse, no encerramento do debate pelo PS, que nas contas do seu partido, o défice, sem Receitas Extraordinárias, era superior a 6%. Este ponto é de fundamental importância e desmistifica muito do que tem sido dito e escrito. O Partido Socialista foi para as eleições legislativas apresentando propostas com base num cálculo do défice orçamental superior de 6% do PIB.

Eu, o meu Governo e o meu partido defendemos desde o início - e mantive-o coerentemente durante a campanha - que era necessário tomar decisões muito difíceis para financiar o custo das Scut, para enfrentar o grave problema orçamental do Serviço Nacional de Saúde e para assegurar o equilíbrio do orçamento da Segurança Social. Decidi e defendi, por isso, portagens, taxas moderadoras e o aumento da idade da reforma para os trabalhadores da função pública.

Medidas agora chamadas de corajosas. Por vezes, defendi-o isoladamente, como no caso da idade da reforma, em que nem o meu parceiro de coligação me acompanhou durante o debate televisivo a cinco quando o PS não propôs o que agora vem defender.

Foi assim derrubado um Governo e foram convocadas eleições legislativas quando defendi todas estas soluções falando a verdade aos portugueses. As eleições foram ganhas pelos que disseram que fariam o contrário do que eu defendia. Os eleitores acreditaram. Acreditaram porque assim lhes disseram. Passados dois meses, aí está. Que pena tenho de não ter podido estar presente no Parlamento no dia 25 de Maio de 2005, tão decisivo para este mandato.

Vários dos que tinham obrigação de falar escolheram nesse dia a via do silêncio. Mas esta não é uma hora de silêncio. Esta é uma hora de proclamar a verdade dos factos. Mas, aparentemente, hoje à ética sobrepõe-se a lógica de uma suposta ciência política que aconselha ao silêncio.

Sei que, nessa lógica, me deveria remeter ao silêncio, mas tenho para mim que as convicções não se calam quando a verdade é espezinhada. É uma questão de dignidade.

Esta democracia - em que não faz mal esconder a verdade para ganhar as eleições; em que, com honrosas excepções, todos podem ser diferentes desde que, no essencial, digam a mesma coisa - não é a democracia com que sonhei. Nesta democracia ai de quem não disser bem dos mesmos e/ou mal dos mesmos!

Fala o principal derrotado das eleições. Quero dizer, neste texto, antes que me chamem a atenção, que sei que perdi as eleições. Mas o que se passou não é normal. Se houvesse um tribunal das democracias, o que aconteceu deveria ser julgado. Faz muita impressão pensar que um dirigente nazi como Goebbels possa ter tido razão numa única frase, cada vez mais provada pela realidade uma mentira mil vezes repetida torna-se verdade. Não quero essa verdade feita de mentiras. Quero a verdade feita de factos. Sem mais comentários.

Cada vez mais os portugueses saberão avaliar quem lhes falou verdade. Sei que, no Portugal de hoje, esta declaração de pouco ou nada serve porque está fora da verdade oficializada. Mas é meu dever fazê-la. De aqui a uns tempos, ela valerá. Tudo o que foi dito não invalida algo muito mais importante: desejo sorte ao Governo e ao primeiro-ministro, porque quero o bem de Portugal.

Para que haja uma clarificação total sobre a evolução dos valores do défice, do ano passado para este ano, como cidadão e como ex PM, irei apresentar nos próximos dias um Requerimento Formal ao governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, para que, ao abrigo dos artigos n.º 26 e n.º 52 da Constituição, certifique qual o valor do défice que resultaria para 2004 fazendo o mesmo exercício, exactamente com os mesmos critérios, sobre o Orçamento do Estado apresentado para esse ano pelo Governo do primeiro-ministro Durão Barroso e pela ministra Manuela Ferreira Leite.

Desta intenção informei previamente o ex-ministro das Finanças, Bagão Félix, que já tinha levantado a questão num debate televisivo a que não pude assistir. Creio que será o bastante. Mas, se o não for, apresentarei os requerimentos que forem necessários junto das entidades competentes da União Europeia, as quais, como é sabido, têm uma palavra decisiva nesta matéria."
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sexta-feira, maio 27, 2005

A rábula Constâncio

Dou voltas pela blogoesfera, leio os jornais, vejo a TV, ouço a rádio, espero críticas mordazes e rápidas, mas... quase nada. Um pequeno esclarecimento no 4R e pouco mais.

Será que não vão escarnecer a rábula Constâncio? Vão calar e fingir que acreditam na surpresa socrática? Ou será que estão a ser "compreensivos", para deixar o governo preparar psicologicamente os pacóvios?

Seja como for, sinto-me insultado.

Registo também a atitude do Senhor Presidente, que, no tempo do governo anterior, dizia que "há vida para além do défice". Agora, com os seus correlegionários no poder, o défice é uma prioridade. Que grande isenção no apoio aos governos democraticamente escolhidos...

Uma palavra para o Dr. Constâncio. A sua imagem de profissionalismo acima dos partidos sai mal tratada. A rábula a que se prestou para auxiliar o PS no governo nunca poderia acontecer com outras forças políticas ao leme do país.

Também aqui o cartão rosa falou mais alto...
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segunda-feira, maio 23, 2005

A ler na blogoesfera

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terça-feira, maio 17, 2005

A marca de água do cretinismo polémico

Foi com as palavras acima que Pulido Valente, há uns anos, se referiu a uma utilização de nome próprio em trocadilhos do género "seja menos valente e mais polido"...

Ana Gomes brinda-nos com alguns originais. Em "Arroz malandro" refere-se a Condoleezza Rice (rice=arroz e ela é malandra, topas?...). Em "Mais depressa se apanha um Bliar..." atira-se ao primeiro ministro inglês (porque o Blair é um mentiroso=liar, capisce?).

A argumentação da senhora é um mimo, sigam-se os links para constatar...

Ai que saudades do Lamego!...
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domingo, maio 15, 2005

Pinta de campeão (sim, é sobre o Benfica)

É assim mesmo, sem pudor, que LN, do alto da cadeira do poder, atira com esta.

Estavamos nós satisfeitos por não ver o Lello de má memória com as rédeas do poder sobre o desporto nas mãoes, vêm estes agora, do mesmo calibre moral, fabricar campeões à custa de vigarices várias, e gabar-se disso...

AAAGGGHHHHH! Que nojo!
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Benfica campeão

Como sportinguista educado que o Ávido se orgulha de ser, aqui ficam cumprimentos ao artífice da vitória benfiquista:

Parabéns ao Dr. Cunha Leal.
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quinta-feira, maio 12, 2005

O petróleo do Iraque

Por onde anda o petróleo do Iraque? - Por aqui!
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quarta-feira, maio 11, 2005

A ler na blogoesfera...

O ataque da almondega peluda, qual Sousa Santos...
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Eles mentem, eles perdem

Vital Moreira sobre a vitória de Blair: "A guerra do Iraque, forçada contra a opinião pública britânica, é a mancha indelével na estrela política de Blair. Cá se fazem, cá se pagam!"

O cartaz tinha os bonecos do Blair, Barroso, Aznar, Bush.

Só um perdeu, e foi à bomba...
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segunda-feira, maio 09, 2005


O futuro papa do jogo clandestino das cadeias. Posted by Hello
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sexta-feira, maio 06, 2005

Carta da Federação ao Benfica

LIGA PORTUGUESA DE FUTEBOL PROFISSIONAL

Ao SLB

Estádio da Luz

Lisboa

Tendo V Exas de se deslocar ao terreno de um adversário dentro de 2 semanas, agradecemos o preenchimento do formulário em anexo, a fim de que possamos tomar as necessárias providências :

1. Em que Estádio desejam V.Exas jogar ?

No estádio do adversário __

Num estádio a mais de 100 Kms da terra do adversário __

Num estádio a mais de 500 Kms da terra do adversário ­­__

Num estádio de basebol nos Estados Unidos __

No estádio da Luz __

2. A partir de que minuto do primeiro tempo desejam V.Exas o primeiro cartão vermelho para um jogador adversário ?

Primeiro minuto __

Vigésimo quarto minuto __

5 minutos antes do intervalo __

Depende de como estiver a correr o jogo, informaremos o árbitro no local __

3. Pretendem V.Exas marcar o primeiro golo através :

De um livre causado por uma falta marcada ao contrário __

De um fora de jogo do senhor Mantorras __

De um livre marcado por uma falta inexistente __

De um penalty fantasma __

Depende de como estiver a correr o jogo, informaremos o árbitro no local __

4. A fim de não dar muito nas vistas, sugerimos que o senhor Petit ou o senhor Simão sejam punidos com um cartão amarelo. Agradecemos que nos digam em que momento :

Quando o senhor Petit fizer a octogésima terceira falta dura __

Quando senhor Petit fizer a décima quarta tentativa de homicídio __

Quando o Senhor Simão simular a sexagésima quinta falta __

Quando o Senhor Simão empurrar o árbitro pela nonagésima segunda vez __

Nunca, era o que faltava, mostrarem cartões aos nossos jogadores __

5. A fim de não cometermos erros agradecemos nos indiquem a composição da equipa de arbitragem

para o jogo em questão :

Com os nossos cumprimentos ao campeão nacional 2004/2005

Liga Portuguesa de Futebol Profissional


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