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sexta-feira, fevereiro 24, 2006

Mais pedófilos à solta !?

Aqui.
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quinta-feira, fevereiro 23, 2006

Processo do Parque

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terça-feira, fevereiro 21, 2006

A independência da Justiça e o PS

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sexta-feira, fevereiro 17, 2006

Os amigos de Freitas do Amaral

Andam a tratar da vidinha.

Vítimas das cruzadas têm de se defender, certo?
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quarta-feira, fevereiro 15, 2006

Irão elogia Freitas do Amaral

Chegámos a isto.

O Ávido, em grande exercício de contenção, prescinde dos palavrões e pede somente a demissão do Ministro dos Negócios Estranjeiros. Já!
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segunda-feira, fevereiro 13, 2006

A Guerra e os loucos

As declarações de Freitas do Amaral. As de Vitalino Canas. Outras de Freitas do Amaral: "Quem têm sido os maiores agressores nos últimos tempos? Somos nós!"

Nem todos enlouqueceram: JM Fernandes e Salgado de Matos relembram hoje no Público que quem quer a paz prepara-se para a guerra. Infelizmente estamos já a perder esta guerra, por dentro.
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domingo, fevereiro 12, 2006

Ara


Ara.
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sexta-feira, fevereiro 10, 2006

Referências a Paulo Pedroso em tribunal não podem ser caladas

Isabel Braga no Público de hoje:

"Quase todos os dias Paulo Pedroso é acusado de abusos sexuais em tribunal por testemunhas e alegadas vítimas do processo da Casa Pia. As acusações surgem apesar de um acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa (TRL), já transitado em julgado, isto é, já não passível de recursos, ter concluído não existirem "indícios suficientes" para sentar o ex-ministro do PS no banco dos réus, no âmbito deste processo.

Alguns dos jovens que depõem em tribunal, quando começaram a falar sobre Pedroso, foram interrompidos pela juíza presidente do colectivo, Ana Peres, que os alertou para o facto de o ex-ministro do PS não ser arguido. Outras puderam dizer o que quiseram sem quaisquer avisos do tribunal e uma respondeu até a perguntas directas do Ministério Público sobre o ex-ministro socialista.

A situação é de molde a confundir o cidadão comum, por isso o PÚBLICO foi tentar esclarecer as dúvidas que suscita junto de vários juristas.


"Não se pode pôr uma rolha nas pessoas, um juiz não pode dizer: "Aqui há uma pessoa sobre quem é proibido falar"", declarou Rodrigo Santiago, advogado e especialista em direito penal, que, nos primeiros meses do processo da Casa Pia representou o diplomata Jorge Ritto, um dos arguidos deste caso.

Na opinião deste advogado, a juíza Ana Peres "não devia" advertir as testemunhas para o facto de Pedroso não ser arguido. "Não se pode coartar o depoimento de testemunhas. Estarem a acusar Paulo Pedroso é como se não dissessem nada. O tribunal apenas aproveita o que é processualmente aceite", sublinhou Rodrigo Santiago, acrescentando: "Uma testemunha num processo não pode falar só das pessoas que estão a ser julgadas. Obrigá-las a isso seria fazer como Estaline, quando mandou tirar Trotsky das fotografias.""

[...]
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quinta-feira, fevereiro 09, 2006

Mais vale verdes do que mortos





Pacheco Pereira no Público de hoje:

"Eu pensei que as coisas estavam melhores do que o que estão, mas, mais uma vez, se percebe como há apenas uma fina película entre a civilização e a barbárie. Película que estamos a deixar romper com a maior das displicências. Devia desconfiar que é assim porque os sinais estão por todo o lado. Mas a gente acredita, quer acreditar, que algumas dezenas de anos de democracia consolidada (na maioria da Europa) e duas centenas de anos desde a revolução americana e francesa tinham consolidado a liberdade como princípio. Mas não é, não é suficiente, como se vê.

Estamos em guerra e estamos a perder. Estamos a perder, antes de tudo, porque ainda não percebemos que estamos em guerra. A retórica olimpiana, de um mundo "multicultural", de uma "comunidade internacional" eficaz, assente na lei e na Realpolitik moderada, ofusca-nos e impede-nos de ver o que está à nossa frente. Muitos sublimam as fraquezas, transformando-as num arremedo de "diplomacia" que não é senão contemporização e complacência, outros têm medo e estão dispostos à servidão, outros minimizam o que acontece para não quebrar o mundo ideal em que vivem.

Estamos a perder por dentro, o que é pior. A crise das caricaturas dinamarquesas é disso o melhor sinal. Mortos e feridos, atentados, violências, destruição de embaixadas, expulsão de estrangeiros, muitos deles os dadores de solidariedade, intolerância exaltada e absoluta, e nós, os visados, arrastamo-nos pela culpa. A UE gaguejou, no limite do pedido de desculpas, e Portugal, pela voz do ministro dos Negócios Estrangeiros, foi ainda mais longe do que o pedido de desculpas, condenou os caricaturistas e calou-se face à violência absurda e orquestrada que passa por ser "a rua árabe".

A comunicação social que costuma ser hiper-sensível à questão da liberdade de expressão, muitas vezes de forma puramente gratuita e corporativa, para encobrir os seus abusos, está numa de "respeito", de "contexto", de "bom senso", de "bom gosto". Encontram-se mil e um pretextos e mil e uma desculpas para se não ser claro: é o jornal dinamarquês que é dúplice e se recusou a caricaturar Cristo, é o jornal dinamarquês que é racista e antiárabe e encomendou as caricaturas de forma provocatória, é Sousa Lara, Abecasis, e as cenas à volta do filme sobre a Virgem Maria, é o abaixo-assinado contra a caricatura de António do Papa com o preservativo no nariz, é tudo e mais alguma coisa. Estamos a falar do mesmo? Quero lá saber se o jornal dinamarquês é respeitável, equilibrado, sensato, equidistante do islão e da cristandade, quero lá saber se o New York Times não passou as caricaturas, ou se a SIC e a RTP as mostraram veladas e à distância! O que eu quero saber é que se o valor da liberdade, e da sua forma especial, o da liberdade de expressão, não está em causa nestes eventos, então não sei o que é a liberdade.

Pergunta-se (sinistra pergunta nos dias de hoje, que mal se formula culpabiliza os dinamarqueses): é a liberdade de expressão absoluta? Não, não é. Tem limites na lei na democracia, tem regras mínimas, para proteger outras liberdades e outros direitos. Regras mínimas, aliás habitualmente violadas sem consequência, para proteger a dignidade dos indivíduos, a sua intimidade, a sua personalidade, o seu direito de não ser caluniado. Mas são regras para os indivíduos, não são nem para religiões, nem comunidades, nem crenças, nem para a "blasfémia". Mesmo assim, o abuso destes limites é comum, justificado pelo "interesse público", e é raríssimo ver a comunicação social a discutir tão voluntariamente os seus limites no "bom senso" e no "bom gosto", quanto mais no "respeito" e muito menos no "contexto". Ainda bem, vivemos com esta realidade, não é perfeita, mas é melhor do que o seu contrário. Por isso repito a mesma pergunta: é a liberdade de expressão absoluta neste caso? É. Ou é absoluta ou não é.

De novo, insisto, não quero saber se houve intenção de ofender (e depois?), de fazer propaganda anti-islão (e depois?), de ser simplista na representação do "martírio" (e depois?), de rebaixar Maomé (e depois?) de associar o islão ao terrorismo (e depois? É proibido?). É acaso proibido representar Deus-pai como um velho lúbrico como faz Vilhena e Crumb, e Cristo como um alegre imbecil como fizeram os Monty Python? É que se não é para defender este direito de se exprimir no limite das nossas crenças, a liberdade não serve para nada. É que também convém não esquecer que a nossa liberdade foi conquistada exactamente aqui, contra a intolerância religiosa. A essência da liberdade, tal como a entendemos, é a liberdade do outro, de escrever, desenhar, pintar, representar, filmar aquilo com que não concordamos, aquilo que consideramos ofensivo, de mau gosto, insensato, mesmo vil e nojento. Esta é a nossa concepção de liberdade, a liberdade de dissídio, do dissent, que, como tudo no mundo, não nasceu da natureza mas de uma história cultural, política e civilizacional que cada um escolhe e deseja como quer. E eu quero esta, porque não tenho nada a aprender sobre a liberdade com a Síria e o Irão, com o Egipto e a Arábia Saudita, com o Hamas e o Hezbollah, com a "rua árabe", nem com aqueles que se "indignam" contra os desmandos do "Ocidente, porque são contra os EUA, ou contra a guerra no Afeganistão e no Iraque, contra Israel, e estão órfãos do mundo a preto e branco do comunismo, nas suas várias versões, mesmo as de Toni Negri e do Le Monde Diplomatique.

A maior das falácias é achar que é a religião que está no centro destes eventos (e se fosse? O que é que mudava?), mas claramente uma recusa política da democracia e uma recusa cultural da tolerância, da liberdade, das diferenças, e uma recusa social e cultural em viver em sociedades em que as mulheres não façam parte do património dos homens. Estes não são problemas que devamos interiorizar como sendo nossa culpa, são problemas do mundo árabe e persa, são problemas do islão. Enquanto as sociedades maioritariamente muçulmanas se recusarem a separar o Estado da religião, a tolerar as outras religiões e em particular o agnosticismo e o ateísmo, a tratar de outro modo as mulheres, estes problemas são problemas de poder e de conflito, uma guerra nas formas novas que tem hoje.

Esta é a chantagem que nos é feita e a que estamos a ceder. E se no fim disto tudo eu pedir ao PÚBLICO que ilustre o meu artigo com uma das caricaturas, uma das que penso ser absolutamente defensável como caricatura, a de Maomé com o turbante-bomba, o que é que acontece? É uma provocação gratuita? Não é, é a ilustração ideal para o que digo, não só pela imagem como sobre tudo o que ela suscita. Mas já se levantam todos os problemas, de autocensura, de risco, de pensar duas vezes. Nunca se sabe se alguém pega no PÚBLICO e o associa aos outros jornais "blasfemos" e me dita uma fatwa. É pouco provável, mas convém pensar duas vezes. E é nesse pensar duas vezes que está a autocensura, e a censura, e a efectiva diminuição das nossas liberdades.

Voltamos aos tempos de "mais vale vermelhos do que mortos", revistos agora para outra cor, para "mais vale verdes do que mortos". Ficam os muçulmanos ofendidos? Não deviam, porque têm sempre uma maneira de responder a esta situação: serem os primeiros a manifestar-se pela liberdade dos dinamarqueses, pelo seu direito de caricaturarem o profeta, como muitos cristãos marchariam, como cidadãos, pelo direito de se caricaturar a Igreja, o Papa e Deus, em nome da liberdade que prezam no "reino de César"."
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Casa Pia

Ontem, no Público:

"Num depoimento muito emocional, a alegada vítima que presta declarações no processo Casa Pia terá tido algumas dificuldades em dizer quantas vezes fora abusada por paulo Pedroso na casa de Elvas [...] acabou por dizer que foram duas e, em resposta a uma advertência da juíza de que não podia mentir, disse saber muito bem que se o fizesse podia ser preso."
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quarta-feira, fevereiro 08, 2006

Abaixo os exames!

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segunda-feira, fevereiro 06, 2006

A ler na Blogosfera

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A ler na Blogosfera

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domingo, fevereiro 05, 2006

A riscar do mapa: Israel, Bush, etc

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quinta-feira, fevereiro 02, 2006

Onde anda o pândego?


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