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terça-feira, janeiro 31, 2006

Casa Pia

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segunda-feira, janeiro 30, 2006

A ler na blogoesfera

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domingo, janeiro 29, 2006

Mau perder (bola)

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sábado, janeiro 28, 2006


Benfica 1-3 Sporting.
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quinta-feira, janeiro 26, 2006

Pedofilia

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quarta-feira, janeiro 25, 2006

Rábula recompensada

Ainda se lembram da rábula Constâncio? Sim, para Sócrates fingir que desconhecia a situação do défice...

Pois bem, aqui está a respectiva recompensa. Não há almoços grátis...
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Jogo psicológico !?


Do Público de hoje: Um adepto da equipa de futebol da República Democrática do Congo faz um gesto ameaçador à entrada em campo da equipa de Angola, no jogo entre as duas seleccções na Taça das Nações Africanas, a decorrer no Egipto. A partida acabou empatada a zero golos. Foto: Ben Curtis/AP
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Mais uma vítima a passar a réu?

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segunda-feira, janeiro 23, 2006

Mau perder (actualizado 3x)

Fernando Rosas no Público:

É o mais baixo resultado conseguido por um presidente eleito em democracia.


JPH no Glória Fácil.

masson no Almocreve das Petas:


Hoje o país, por um fenómeno curioso de explicar - mas que o prof. de eduquês David Justino & outras luminárias cavaquistas, como o pessoano Francisco José Viegas, de dedos espetados e em vaidade lambuzada certamente enxergarão - acordará inquieto, sobressaltado, desconfiado.

Vital Moreira, no causa nossa:

Foi uma vitória à tangente ... foi uma vitória em queda acentuada ... vitória fraca ...

Vital Moreira, no causa nossa:

Cavaco Silva ganhou com a menor margem de sempre (0,6%), em todas as eleições presidenciais até agora. E ganha com a maior taxa de abstenção registada na primeira eleição de um candidato (só ultrapassada nas reeleições de Soares e de Sampaio, quando o desfecho da eleição não estava em causa). A junção das duas coisas com uma outra quase certa -- a abstenção deve-se sobretudo ao eleitorado de esquerda -- torna claro que a esquerda só pode queixar-se de si mesma. Perdeu por falta de comparência de uma parte dos seus...

Vital Moreira, no causa nossa:

O problema com Cavaco Silva não é só ele ser o primeiro presidente oriundo da direita política, nem o inigma sobre a sua prática presidencial. É ele suceder a quem sucede: 10 anos de um presidente maior do que o País (Mário Soares); 10 anos de um dos presidentes mais cultos e "aristocratas"(no verdadeiro sentido da noção) que já tivemos (Jorge Sampaio). Ter agora um presidente que não ultrapassa os limites de uma cultura economista e tecnocrática é uma enorme sensação de despromoção...
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domingo, janeiro 22, 2006

Adeus a Sampaio

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sábado, janeiro 21, 2006

PGR na AR

Afinal a explicação das disquettes era simples, a PT deu mais do que que se lhe pediu.

Quem passou a informação ao 24horas? Terá sido Sá Fernandes? Mistério. Mas o trabalho de identificar, entre milhares de números, os nomes dos respectivos titulares, foi grande e moroso. Alguém o fez e lançou a notícia (cheia de falsidades do tipo "MP investiga números do PR") na altura em que o fez.

Por que deu o PR tanta importância a uma "notícia" de um tablóide?

Na AR o PS bateu a bola baixinho... tirando reações mais amargas, como no causa nossa e de Jorge Coelho, parece que o PS reconhece que o tiro não atigiu ninguém, quase saía pela culatra...

O jornal 24horas vai pedir desculpa pelas mentiras que publicou?

O tratamento do Público também mereceu alguns reparos...
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sexta-feira, janeiro 20, 2006

Google e as previsões das presidenciais em Portugal

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Resistência

No Portugal Diário: Maioria diz que Souto Moura deve continuar.

Atendendo à campanha do governo, do seu partido e da comunicação social é caso
para admirar tanta resistência!
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quinta-feira, janeiro 19, 2006

A pressa do PS

No DN de hoje:

Apesar da audiência na AR estar já agendada para sexta, a hipótese de ser marcada para segunda-feira, o dia seguinte às eleições presidenciais, chegou a ser colocada em cima da mesa. Osvaldo de Castro, presidente da comissão, chegou a colocar esse cenário em cima da mesa, contando com o apoio do PCP. O facto de ser o último dia de campanha eleitoral para as presidenciais e dos deputados de partidos com pouca representação, como o Bloco de Esquerda ou o PCP, necessitarem de participar em acções de campanha, foi equacionado. Mas o PS insistia que deveria ser sexta-feira - como, aliás, já se tinha insurgido contra o facto de o PGR ter recusado comparecer no Parlamento na terça-feira, como pretendiam os socialistas. Mas o Bloco também insistiu na sexta-feira e foi consensualizado que a audiência se realizaria no último dia oficial da campanha.

Tanta pressa do PS... tinha mesmo de agendar esta reunião para o último dia de campanha eleitoral?

Não sei se esta ansiedade do partido do governo anuncia boas ou más notícias. Por um lado, parece que acreditam na vitória de Cavaco; por outro, dá ideia que os pedófilos vão ganhar mais uma batalha...

Este caso das disquettes do envelope 9 durou 40 minutos no programa Quadratura do Círculo. É obra, sabendo nós que foi o último antes das eleições. Sobraram uns minutinhos para falar das presidenciais. O sinistro Jorge Coelho lá foi deixando a ameaça, qualquer coisa como "não basta ao PGR explicar o caso das disquettes, há mais explicações a dar, caso contrário..."
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quarta-feira, janeiro 18, 2006

Investigações incómodas

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segunda-feira, janeiro 16, 2006

Os pedófilos e o PGR (actualizado)

Lendo Ana Gomes e Vital Moreira no causa nossa reforça-me a convicção de que quem está contra os pedófilos, nesta conjuntura, está com Souto Moura.

Um comentário certeiro, no Cum Grano Salis. Outro, vindo Do Portugal Profundo.

Estes últimos dias em que Sampaio pode demitir o PGR vão ser emocionantes... será que o padrinho de Pedroso o vai fazer? Aceitam-se apostas.
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sábado, janeiro 14, 2006

24 Horas, PGR, Sampaio, etc

Uma opinião sensata, no 4R.
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sexta-feira, janeiro 13, 2006

BBC Brasil insulta PSL?

Aqui.
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terça-feira, janeiro 10, 2006

O poder dos argumentos

Do Supermário cito uma argumentação fortíssima:

"Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares, Mário Soares."
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domingo, janeiro 08, 2006

A educação que não temos... e a investigação que não usamos

De Ana Maria Morais, no Público de ontem.

"Muito se tem falado do estado actual da educação, aos vários níveis. Concentremo-nos na actual reforma para o ensino básico, que deixa à escola a selecção e a sequência dos conhecimentos, partindo do pressuposto de que, estabelecidas determinadas capacidades e determinados aspectos gerais de conhecimento, os professores terão a liberdade e a competência para estruturar todo o processo de aprendizagem.

Esta liberdade concedida a nível central, pelo Ministério da Educação, pode conduzir a aprendizagens de diferentes níveis, dependendo do contexto social da escola. A investigação, já realizada em Portugal, tem mostrado como o professor é, em geral, influenciado pelo contexto social da escola onde ensina, baixando o nível de exigência conceptual nas escolas cujos alunos provêm de meios desfavorecidos. Temos, assim, dois tipos de educação, uma educação de primeira e uma educação de segunda, que divide crianças e adolescentes em alunos de primeira e alunos de segunda.

Esta não é uma situação nova, mas é agora firmemente legitimada pelo Ministério da Educação, através da gestão flexível do currículo. Defendida por muitos professores de Educação (as Ciências da Educação), em nome da adaptação do ensino a contextos e alunos diferenciados, e tendo subjacente perspectivas multiculturalistas e pós-modernistas, a educação que existe presentemente nas nossas escolas apresenta um nível desesperadamente baixo. Tão baixo que não serve ninguém, nem os alunos desfavorecidos nem os alunos favorecidos, nem os que deixam a escola no final da escolaridade obrigatória nem os que seguem para níveis superiores de educação.

Têm sido muitos os que vêm culpabilizando as Ciências da Educação pelo actual estado de coisas. Não seria justo deixar para as Ciências da Educação todo o ónus da colossal falha da educação actual. Muito deve ser imputável a factores de decisão política. Mas também são muitos os professores e investigadores que têm vindo a ser responsáveis pela educação que temos. Uns por intervenção directa, como construtores de novas reformas e formadores de professores. Outros por omissão, porque se limitam ao papel de preparar os seus próprios alunos, futuros professores, e de desenvolver investigação que não ultrapassa o nível académico, não se envolvendo num processo de intervenção ao macro nível.

É necessário dizer aos decisores de política educativa e aos cidadãos em geral que há outras formas de organizar a educação. Que há investigação que suporta essas outras formas. Que é urgente aumentar o nível de exigência conceptual. Que não é uma inevitabilidade que o nível de educação baixe perante a inacção colectiva.

Em oposição à habitual dicotomia entre uma pedagogia progressista e uma pedagogia tradicional, há outras pedagogias, as pedagogias mistas, caracterizadas por relações de poder e de controlo entre o professor e o aluno e entre o Ministério da Educação e o professor, que variam consoante os múltiplos aspectos dos processos de ensino e de aprendizagem. Essas pedagogias mistas têm mostrado, através de investigação já desenvolvida, terem o potencial para alterar o actual estado da educação. Não é verdade que a origem sócio-económica e cultural baixa de muitos alunos seja uma causa inevitável de insucesso. Uma prática pedagógica eficiente pode promover a literacia de todos os alunos. Mas ela não é nem uma prática tradicional nem uma prática progressista. Contudo, nas condições actuais, não há práticas pedagógicas que possam produzir resultados positivos, e não, de certo, as práticas pedagógicas mistas de que falamos. São tempos e espaços que só podem conduzir a um nível baixo (agora cada vez mais baixo) de literacia.

Irão estes resultados ser ignorados? Será que é mesmo inevitável que se mantenha uma fronteira aparentemente intransponível entre investigação em educação e prática de educação? Será que os meios financeiros despendidos em investigação são necessariamente meios perdidos?

Não é possível melhorar a aprendizagem dos alunos sem a existência de um mecanismo regulador consistente e eficiente. Este mecanismo regulador vai muito para além das tão defendidas (embora meritórias) auto-avaliações das escolas e da avaliação dos alunos feita directamente pelos professores. É urgente uma avaliação externa, e os exames são uma necessidade absoluta (poderemos inventar outro tipo de mecanismo regulador?). Mas, e este é um aspecto da máxima importância, exames que não se limitem à tradicional avaliação centrada em níveis baixos de literacia mas que avaliem conhecimentos e capacidades de elevado nível cognitivo. Tais exames iriam levar os professores e as escolas a modificar o nível de aprendizagem que promovem. Os exames têm um papel regulador da prática dos professores pois que afinal... é preciso preparar os alunos para os exames. Também aqui podemos encontrar investigação que suporta esta afirmação.

Temos a clara consciência dos múltiplos problemas que os exames podem acarretar, problemas que, contudo, têm vindo a ser sobrevalorizados em duas vertentes, a emocional e a contingente da situação de exame. Numa cultura de sobreprotecção de crianças e adolescentes, todo o esforço, exigência e rigor têm sido desprezados, desprezando-se assim uma preparação necessária à vida activa dos futuros cidadãos.

Evidentemente que há muitas capacidades, como a cooperação e a capacidade de argumentação, que nunca poderão ser avaliadas através de exames. Estas são importantes capacidades que os alunos devem e podem desenvolver, através das pedagogias mistas, de que falámos. Para elas é necessário inventar outros tipos de avaliação. Importante é notar que embora sejam, por si só, capacidades cruciais para a formação integral dos alunos, elas contribuem também para a aprendizagem de conhecimentos e para o desenvolvimento de outras capacidades, essas sim passíveis de serem avaliadas através de exames.

Esta educação que temos, não é educação. Falemos antes da educação que não temos... e da investigação que não usamos."
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sábado, janeiro 07, 2006


Soares desiste para Alegre?
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sexta-feira, janeiro 06, 2006

Sampaio apoia o governo

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Irão, hoje.

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Sampaio perdoa

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quinta-feira, janeiro 05, 2006

Breu


Breu! Posted by Picasa
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Educação!?

José Dias Urbano no Público de hoje:

De facto, ano após ano, ignorámos os sinais das mudanças que se iam verificando nas sociedades que pretendíamos emular. Em vez de fazer como elas, investindo na educação, na ciência, na organização e na inovação tecnológica, gastámos fartamente no consumo e na deseducação. Aos desafios civilizacionais, em permanente mutação, respondemos com ideologias românticas, importadas fora de prazo.
O Manifesto para a Educação da República, dirigido em 2002 ao Presidente da República, alertou para o facto de não estarmos a proporcionar aos nossos jovens as ferramentas intelectuais adequadas à idade em que vivemos. Contudo, um assessor da Presidência apressou-se a criticá-lo, afirmando que o Presidente "não tem uma visão catastrofista da educação em Portugal".

[...]

o Estado português exige, e muito bem, que o exercício de certas profissões fique ao alcance apenas de quem adquire formação científica apropriada. A formação científica exigida para o exercício das profissões de maior responsabilidade social adquire-se nas universidades. Ora, mal ultrapassam a porta da universidade, os estudantes começam governá-la em paridade com os professores! Isto, que não lembraria ao diabo, é imposto pela Assembleia da República na mesma lei em que impõe que os reitores sejam eleitos por assembleias constituídas maioritariamente por estudantes e funcionários! Assim, o governo das instituições, a quem cabe gerir a ciência nas fronteiras do conhecimento, está, "democraticamente", entregue a quem a desconhece!


[...]

a ciência e a cultura científica foram, ao longo de trinta anos, desvalorizados por uma ideologia disparatada que tem resistido a todos os apelos do espírito e da razão. Essa ideologia assenta em pressupostos absurdos, entre os quais destaco os seguintes: os estudantes não devem ser confrontados com desafios intelectuais, porque isso pode danificar irrepararavelmente a sua auto-estima; mais do que aprender, é preciso aprender a aprender; uma boa prática pedagógica permite, a quem desconhece uma ciência, ensiná-la a quem não a quer aprender! Até quando será possível continuar neste caminho de deseducação?
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Pedofilia

No Público de hoje: Ferro requer ao STJ para afastar Souto Moura...

O Ávido, uma vez mais, declara-se do lado de Souto Moura.
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quarta-feira, janeiro 04, 2006

Soares hoje

Uma peça inesquecível, aqui (vídeo).

A transcrição:

Jornalista: Ficou chocado com aquilo que disse o líder do PP?

Mário Soares: Não, não foi o lider do PP que disse isso. E aquela coisa que me referi, do terrorismo, foi o líder do CDS que disse isso, dr. Ribeiro e Castro, que é uma coisa inaceitável e impossível. Ele diz aquilo... ele é, ainda por cima, deputado do Partido Socialista... um dos grandes grupos do Partido Socialista é o Partido Socialista... o Partido Socialista Europeu... Imagine lá como é que ele vai entender-se com os colegas do parlamento a dizer dessas coisas aqui no plano interno... E é feio, não é bonito e... é uma pena que seja um dos mais entusiásticos, senão o mais entusiástico, apoiante do dr. Cavaco nesta eleição.

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